Queda nos preços dos alimentos impactou os resultados do Carrefour no Brasil
Companhia divulgou crescimento nas vendas globais, mas identificou desempenho mais fraco no mercado brasileiro, diante da deflação dos alimentos
O Brasil registrou uma inflação bem controlada em 2017, em 2,95%, abaixo da meta de 3%. De todos os itens da cesta que compõem o IPCA, a inflação oficial do País, alimentos e bebidas foi um dos que puxaram o índice para baixo. Em média, essa categoria apresentação deflação de quase 2% no período.
E esse foi o motivo pelo qual o desempenho das vendas do Carrefour no Brasil não foi dos melhores. Segundo relatório divulgado pela companhia, as vendas no Brasil foram fracas no quarto trimestre e ao longo de todo o ano, influenciadas por essa deflação.
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“As vendas de alimentos no Brasil cresceram em um passo lento em 2017, impactado pela deflação desde o mês de junho enquanto a inflação de alimentos foi alta em 2016, em particular na segunda metade do ano. As vendas de alimentos na França e em toda a Europa em 2017 mostrou tendência similar a de 2016”, disse a empresa em relatório.
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Vendas
Considerando as vendas em mesmas lojas, aquelas abertas há mais de 12 meses, o crescimento foi de 1,4% no quarto trimestre no Brasil. O Atacadão conseguiu segurar um pouco os resultados, pois apresentou vendas nas mesmas lojas de 2,2%.
No ano, as vendas no Brasil cresceram 3%, considerando as mesmas lojas. O País, segundo a empresa, foi um dos responsáveis pelo desempenho do Carrefour na América Latina. A região, que sempre apresentou forte crescimento de dois dígitos, cresceu 6,1% em 2017 e 5,9% no quarto trimestre, considerando o desempenho das mesmas lojas.
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Mundo
Globalmente, o Carrefour apresentou aumento de 1,6% nas vendas, considerando as mesmas lojas. Em 2016, o crescimento foi de 3%. De todas as regiões onde está presente, o Carrefour sentiu uma queda de 3,7% na Ásia.
O mercado francês, berço da marca, por sua vez, aumentou as vendas em 0,8% em mesmas lojas.
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