Projeção de crescimento de vendas no varejo aumenta e atinge 1,6%
O varejo deve crescer mais do que o esperado no início do ano devido três fatores especiais que aconteceram na metade do caminho. Descubra quais são
O varejo deve vender mais do que estava previsto para esse ano. É o que sinalizou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que revisou de 1,2% para 1,6% o volume de vendas no setor para 2017.
A revisão aconteceu após o resultado divulgado nesta quarta-feira (12) da Pesquisa Mensal do Comércio, feito pelo IBGE. A pesquisa disse que o varejo ampliado cresceu 4,5% na comparação com maio do ano passado, o melhor resultado desde março de 2015.
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Expectativa
Para Fábio Bentes, economista da CNC, o setor mantém uma recuperação sustentável dependente, da regeneração das condições de emprego e taxas de juros mais compatíveis com a trajetória recente da inflação.
“Confirmada essa expectativa [de mudanças], o setor voltaria, enfim, a crescer após três anos de retrações ao fim do qual o nível mensal de vendas retroagiu a níveis do início de 2010”, afirmou Bentes pela assessoria de imprensa.
Segmentos
Apenas dois dos 10 segmentos pesquisados pelo IBGE registraram retrações em relação a 2016. São eles: combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e livrarias e papelarias (-1,0%). Já os segmentos que mais se destacaram estão o de móveis e eletrodomésticos (13,8%), materiais de construção (9,3%), equipamentos de informática e comunicação (8,8%) e vestuário e calçados (5,0%).
Na análise da CNC três fatores têm contribuído para melhorias desses segmentos: a escassez da demanda, a regeneração parcial do crédito e os saques das contas inativas do FGTS.