Lucro líquido do Magazine Luiza cresce quase 230% no trimestre
Companhia consegue crescer nos três primeiros meses do ano, incentivada pelo e-commerce da marca e pelas vendas em mesmas lojas que cresceram a dois dígitos
O Magazine Luiza conseguiu atingir resultados expressivos no primeiro trimestre deste ano. A varejista de eletroeletrônico saiu de um lucro líquido ajustado de R$ 17,8 milhões no primeiro trimestre de 2016 para R$ 58,6 milhões agora – um crescimento de 229%.
O resultado veio com aumento de 24% nas vendas líquidas, para R$ 2,8 bilhões. Este foi o quinto trimestre consecutivo de crescimento de vendas, demonstrando a consistência da nossa estratégia e execução. Contribuiu para o resultado o crescimento de 11,6% nas vendas das mesmas lojas físicas – aquelas abertas há mais de 12 meses. Para se ter uma ideia, no mesmo período do ano passado, esse conjunto de lojas apresentou queda de 6,1%.
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Trimestre histórico
“O primeiro trimestre de 2017 deve ser o início de uma gradual recuperação na economia brasileira. O cenário continua bastante desafiador, mas há pequenos sinais de melhora na atividade econômica. As vendas do nosso setor, que apresentaram retração ao longo dos últimos dois anos, voltaram a crescer, ainda que timidamente. Neste cenário, o Magazine Luiza, que já estava crescendo, ganhando participação de mercado, acelerou o ritmo e alcançou o maior crescimento trimestral dos últimos anos”, disse a companhia em relatório.
A empresa ainda enfatiza que, além do crescimento nas vendas, “a qualidade e a sustentabilidade” dos resultados também melhoraram. “Apresentamos crescimento em todos os canais de venda, preservamos a margem bruta nos canais, diluímos fortemente as despesas operacionais, melhoramos a rentabilidade das nossas parcerias (Luizacred e Luizaseg), diluímos despesas financeiras, multiplicamos o lucro líquido, otimizamos nosso capital de giro, aumentamos os investimentos em tecnologia e reduzimos significativamente nosso endividamento”, disse a empresa.
De fato, as despesas operacionais foram diluídas em 2,3 pontos porcentuais, para 22,2% da receita líquida, alcançando o menor nível de despesas operacionais dos últimos anos. A dívida líquida ajustada da empresa passou de R$ 858,7 milhões em março do ano passado para R$ 443,7 milhões agora.
Além disso, a Companhia aumentou os investimentos em 58,5% alcançando R$ 36,2 milhões, incluindo a abertura de lojas, reformas, investimentos em tecnologia e logística, sendo 52% dos investimentos destinados para projetos de tecnologia em função da estratégia de transformação digital. Ao todo, a empresa abriu 18 lojas nos três primeiros meses do ano. Agora, a companhia soma 804 lojas.
E-commerce segue como destaque
A companhia tem mostrado que a estratégia digital tem dado resultados. O e-commerce da marca atingiu o maior crescimento em cinco anos, de 58,6%. Com isso, o
canal atinge 28,4% de participação nas vendas totais da empresa – um número recorde, segundo a empresa.
De acordo com a companhia, este ganho de market-share foi resultado de diversas iniciativas, como o aumento nas vendas pelas plataformas móveis, principalmente pelo aplicativo da rede, que alcançou a marca de 5,4 milhões de downloads. Além disso, contribuiu o crescimento da taxa de conversão em todas os canais do e-commerce, devido ao aumento do sortimento, redução de rupturas, melhoria nos indicadores de pricing e redução dos prazos de entrega.
“A contínua captura dos benefícios da implementação de projetos de multicanalidade, com destaque para o Retira Loja e a manutenção do alto nível de serviço” também foram citados pela companhia como razões para o crescimento do canal.
“Ao mesmo tempo em que o e-commerce apresentou seu maior aumento de participação, conseguimos novamente aumentar a rentabilidade da Companhia, o que demonstra a contribuição positiva do canal online para o nosso negócio e o sucesso da nossa estratégia multicanal totalmente integrada”, disse a companhia.
