Google destaca crescimento do termo “perto de mim” em seu buscador
O Google apontou o crescimento da expressão “perto de mim” em seus buscadores e não se trata de carência afetiva, mas de comportamento de consumo. Entenda
As buscas pela expressão “perto de mim” dispararam em 2017, segundo dados capturados pelo motor de busca do Google e analisados pela empresa. No ano passado, a procura por essa expressão quase dobrou, atingindo 75% de crescimento.
Esse fenômeno não tem nada a ver com um aumento inesperado no número de pessoas com carência afetiva. Segundo a empresa, isso acontece porque os consumidores estão cada vez mais procurando comodidade e deslocamento mínimo na hora de buscar por serviços e produtos pela internet.
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Mas não é só isso que a pesquisa revela. As pessoas também estão sabendo operar seus celulares como localizadores eficientes. Isso pode parecer pouca coisa para quem já conhece as funcionalidades dos aparelhos celulares e o alcance dos motores de busca. Porém, isso não está claro ainda para uma boa parcela da população, que começa a se inteirar mais das potencialidades das tecnologias de localização.
Os dados revelam ainda que as buscas por “restaurantes próximos de mim” na ferramenta do Google cresceram 210%. “Delivery rápido” cresceu 140% e “bares perto de mim” subiu 12,8%. “Os dados comparam 2017 com 2016.
Os celulares ainda não são os meios mais populares para fechar uma compra, mas são os mais utilizados na hora de procurar informações sobre produtos e serviços na internet. Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), do IBGE, 92,3% dos brasileiros, em 2016, tinham como principal aparelho para acessar a internet os seus smartphones.
Tendência passageira
Os Estados Unidos registraram esse fenômeno entre 2014 e 2015, com crescimento da procura por termos como “near me” ou “nearby”. Hoje, porém, ela está em queda. Segundo o Google, o público americano já entendeu que os resultados levam em conta a geolocalização e que o motor de busca não precisa ser estimulado nesse sentido, ele já é capaz de processar as informações disponibilizadas pelo GPS e outras ferramentas de maneira natural.