Carrefour começa a vender alimentos pelo site
O Carrefour está apostando no comércio de alimentos pelo site para aumentar seu mix de produtos na loja on-line. A venda de alimentos já funciona pelo app
O Carrefour começou a vender alimentos através do seu site. Em uma mesma plataforma, os consumidores podem comprar eletrodoméstico, bebidas, temperos e até pratos prontos para o consumo. Antes, a venda de alimentos era feita apenas pelo aplicativo do Carrefour. A empresa disse à NOVAREJO, em março no ano passado, que a novidade seria lançada em julho de 2017.
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O modelo ainda não está disponível em todo o território nacional. O e-commerce alimentar está restrito a cidades paulistas – São Paulo, Barueri, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema.
O diretor de e-commerce do Carrefour Brasil falou sobre os benefícios que a nova função do site pode trazer aos consumidores. “Levamos para um número ainda maior de clientes a possibilidade de realizar suas compras de alimentos com mais comodidade”, explica Luiz Escobar, que também apontou a inclusão de mais produtos não alimentares no site da empresa.
E-commerce mais amplo e rápido
No site do Carrefour, o cliente pode colocar em seu carrinho qualquer tipo de produto, desde óleo de cozinha a pilhas alcalinas. O preço do frete é fixo: R$ 11,90. O consumidor pode escolher se quer receber os itens de manhã, à tarde ou à noite. A entrega acontece até 21h do dia seguinte à compra. A empresa fornece embalagens reutilizáveis.
Escobar explica a importância da junção dos mais de 7 mil produtos alimentares com os 100 mil itens não alimentares. “Atendendo à crescente demanda por mais rapidez e praticidade, o novo serviço une o intenso fluxo de clientes já existente em ambos os canais a partir de um modelo inovador”.
Omnichannel
A novidade faz parte da estratégia do Carrefour de integrar canais de vendas. A empresa quer ampliar sua participação no comércio eletrônico. Para tornar viável a logística de entrega em um dia útil, a varejista aposta no conceito das dark stores, grandes armazéns que têm o apelido por causa da baixa intensidade de luz para o estoque adequado dos alimentos. A rede de supermercados já tem uma dark store em São Paulo e promete uma “expansão geográfica gradual do e-commerce alimentar.
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